Odontologia e o Controle de Infecção em Tempo de COVID-19 ,o que os dentistas, equipe e pacientes, precisam saber ,sobre o Controle de Infecção na era Coronavirus .
Como profissionais de saúde bucal, sobrevivemos à AIDS, hepatite, H1N1 e outras epidemias que afetaram nossos pacientes e poderiam ter devastado nossas clínicas, porem com responsabiliades sobreviveremos a esta atual,fazer isso exigirá a manutenção de um alto padrão de atendimento ao paciente.
Durante anos, protocolos exigidos por leis estaduais e federais foram instituídos em práticas odontológicas, protegendo a todos, desde pacientes a funcionários e profissionais da odontologia.
E agora diante desse gigante que esta a nossa frente quais são as praticas de controle de infecção que colaboram para manter um ambiente limpo e seguro, visando assim à segurança da equipe medica e seus pacientes?
Controle de infecção em Tempo de COVID-19
Embora a higienização das mãos e o uso de mascaras continuem a ser a estratégia mais importante para reduzir o risco de transmissão do vírus, o ambiente também desempenha um papel crítico na transmissão e no crescimento.
Limpeza, desinfecção e esterilização são as três etapas fundamentais no processo de higiene ambiental.
Limpeza
A limpeza é a remoção de sujeira visível (por exemplo, material orgânico e inorgânico) de objetos e superfícies, e é realizada manualmente ou mecanicamente usando água com detergentes ou produtos específicos.
A limpeza completa dos instrumentos antes de iniciar os procedimentos de desinfecção e esterilização de alto nível é essencial porque os materiais orgânicos e inorgânicos que permanecem nas superfícies dos instrumentos interferem na eficácia desses processos.
Desinfecção
A desinfecção, em ambientes de saúde, instrumentos, equipamentos e outros objetos são geralmente desinfetados com produtos químicos líquidos ou pasteurização úmida.
A redução e / ou prevenção da infecção por meio do contato indireto requer a descontaminação (ou seja, limpar, higienizar ou desinfetar um objeto para torná-lo seguro para manuseio) dos equipamentos do paciente, dispositivos médicos e do meio ambiente.
Existem três níveis de risco associados a instrumentos médicos e cirúrgicos – críticos, semicríticos e não críticos, descritos a seguir:
• Itens críticos (por exemplo, agulhas, seringas estéreis e instrumentos dentários) são definidos como itens que entram no tecido estéril, no sistema vascular ou no sistema circulatório e, portanto, devem ter sido esterilizados em um dos vários procedimentos de esterilização aceitos antes de serem usado no atendimento ao paciente.
• Itens semicríticos (por exemplo, termômetros e barreiras dentais) são definidos como objetos que tocam as membranas mucosas ou pele não intacta. Esses itens requerem uma limpeza meticulosa seguida por um tratamento de desinfecção de alto nível.
• Itens não críticos (por exemplo, oxímetros de pulso, bandejas de procedimento, cadeiras de paciente, balcões, luzes suspensas de operação, áreas de processamento de equipamentos, topos de autoclaves) são definidos como objetos que entram em contato com a pele intacta ou não entram em contato com o paciente como um todo. Eles exigem desinfecção de baixo nível por limpeza periódica e após sujidade visível.
Esterilização
Tão importante quanto o cuidado com o paciente, manter o ambiente de trabalho limpo é essencial para todo dentista.
E isso é possível através da esterilização de materiais odontológicos, o processo de esterilização de materiais odontológicos se inicia antes mesmo de começar a limpeza manual.Portanto, o ideal é que todo o procedimento de higienização seja realizado em um ambiente voltado apenas para a limpeza do material.
Assim, torna-se mais fácil evitar contaminações no instrumental.Com isso, podemos iniciar o procedimento que tem como primeiro passo a desinfecção do material com os químicos adequados. Atente-se sempre ao tempo de imersão e diluição da solução preconizada pelo fabricante.
Logo, concluída a desinfecção, é hora da limpeza dos materiais. Para essa etapa são necessários:
- Escovas de cerdas macias e cabo longo;
- Escova de aço para brocas;
- Escova para limpeza de lúmen;
- Pia com cuba profunda;
- Torneira com jato direcionável;
- Detergente;
- Água corrente;
- Um pouquinho de força física;
Antes de ser esterilizado em autoclave, o material já limpo e seco deve ser acondicionado em uma embalagem para esterilização. Isso deve ser feito com materiais que permitam a passagem do vapor — o mais recomendado é o papel grau cirúrgico. Outro ponto muito importante é identificar cada embalagem para esterilização e utilizar os indicadores químicos que, por sua vez, são colocados no interior de cada envelope.
Esses indicadores avaliarão a presença dos parâmetros críticos da esterilização a vapor (tempo, temperatura e presença de vapor) e, após esterilizados, sofrerão uma alteração em sua coloração. Após todo esse processo, o material estará pronto para a sua esterilização que, na Odontologia, é realizado por meio da autoclave. O ideal é sempre utilizar água destilada para realizar o processo.
Uma vez seguindo todos esses processos, poderemos assim proporcionar segurança a todos os envolvidos desde o paciente, médico e seus colaboradores.
lembrando sempre que o nosso amor a profissão ,é a causa maior para permanecermos ainda acreditando que dias melhores virão , e que essa tempestade logo vai passar ,mantendo assim o padrão de cuidados dentro da Odontologia e o Controle de Infecção em Tempo de COVID-19 ,para prevenção ,e a não propagação do Covid-19 em nosso ambiente profissional,visando sempre os cuidados necessarios com nossos clientes .
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