A Organização Mundial da Saúde confirmou que a pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência seguro.Dando luz verde ao seu marketing, sem receita para mulheres adultas ou até mesmo menores de idade (sobre supervisão dos pais, ou quando sofrem algum tipo de violação).

 Quando se trata da pílula do dia seguinte, muitas vezes há confusão ,muitos entendem a pílula como abortiva, o que não é verdade.

Os anticoncepcionais de emergência não permitem o aborto, mas são usados ​​para prevenir qualquer fertilização do óvulo após uma relação sexual desprotegida.

É importante ressaltar a importância desse medicamento na vida das mulheres, pois ele tem diminuído em mais de 50% a taxa de gravidez indesejada e evitado milhares de abortamentos.

Existem diferenças notáveis entre a pílula do dia seguinte e a pílula abortiva começando com o ingrediente ativo. No caso da pílula abortiva, a droga é baseada naacetato de ulipristal , enquanto no caso da pílula do dia seguinte se refere ao levonorgestrel. 

A  pílula do dia seguinte é extremamente tolerada pelo organismo da mulher, mais é importante frisar ,ela só deve ser usada quando, por exemplo, a camisinha estoura no momento da ejaculação ou em casos de estupros.

 Ou então quando a menina se esquece de tomar a pílula anticoncepcional durante dois, três dias, lembrando que a pílula pode sim causar alguma reação contraria ,mais isso em pequena escala ,sintomas como náuseas, alteração do ciclo menstrual, dor de cabeça e diarreia.

O que é a pílula do dia seguinte e como ela funciona

A pílula do dia seguinte é um anticoncepcional de emergência à base de acetato de ulipristal que pode ser usado até 72 horas após o sexo desprotegido. 

A sua eficácia foi demonstrada em vários estudos científicos, incluindo um estudo publicado pelo Journal of Obstetrics and Gynecologics que confirmou a eficácia do acetato de ulipristal numa percentagem de 98% nas primeiras horas após a relação sexual.

O ingrediente ativo usado em sua composição, do ponto de vista farmacológico, pertence à categoria dos antiprogestágenos, portanto moléculas que se contrapõem ao efeito do hormônio criador de condições favoráveis ​​à fecundação. 

Se tomada dentro de ate três dias após a relação sexual desprotegida, a pílula tem a função de interferir nos mecanismos da ovulação.

A duração do efeito dessa pílula é de 72 horas após o coito desprotegido, com maior eficácia nos primeiros dois dias após a relação sexual, que tende a diminuir gradativamente a cada dia que passa.

Quando e como tomar a pílula

A pílula do dia seguinte é um medicamento de emergência e não pode ser usada no lugar da pílula anticoncepcional. 

Conforme reiterado pelo Ministério da Saúde , de fato, após a ingestão da pílula, é necessário o uso de um método anticoncepcional de suporte até o início da menstruação, pois sua eficácia não garante o bloqueio da fecundação após uma segunda relação sexual desprotegida.

As embalagens de comprimidos da pílula contem apenas dois comprimido de dose única (é indicado que a mulher tome um comprimido e espere 12 horas para tomar o outro, entretanto, para não haver esquecimento, ela pode optar por tomar os dois de uma só vez) .

Embora esta pílula tenha uma eficácia garantida de até 72 horas, é recomendado tomá-la o mais breve possível após a relação sexual desprotegida, para reduzir significativamente os riscos de uma gravidez indesejada.

A pílula deve ser tomada por via oral e a qualquer hora do dia e se vomitar depois de tomar a pílula, pode tomar outro comprimido. 

É bom consultar o seu médico se você tem alergia ao ingrediente ativo ou a outros componentes do medicamento, como a lactose. 

Também pode haver interferência se você tiver asma ou doença hepática grave, se estiver tomando medicamentos para tratar epilepsia, HIV ou para tratar infecções fúngicas.

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